quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mata Atlântica

A Mata Atlântica corresponde a uma estreita faixa de florestas ao longo da costa brasileira, estende-se desde o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
Considerada um dos mais importantes ecossistemas do mundo, a Mata Atlântica protege e regula o fluxo dos mananciais hídricos que abastecem as principais metrópoles do País e centenas de cidades, controla o clima local, garante a fertilidade do solo e a extraordinária beleza de suas paisagens, sobretudo nas regiões da serra do Mar, é um forte atrativo para atividades de ecoturismo.
Suas florestas exibem uma grande diversidade de espécies vegetais e animais, muitos deles endêmicos, isto é, que existem apenas neste ecossistema. Infelizmente estas espécies da flora e fauna encontram-se sob constante ameaça de extinção.
Conhecido nacional e internacionalmente por suas belíssimas paisagens e pela rica biodiversidade, este ecossistema é considerado, hoje, um dos mais ameaçados.
Sua área original, antes grandiosa, encontra-se restrita a alguns remanescentes já bastante fragmentados, vestígios do ecossistema original, que embora aparentemente protegidos pela topografia acidentada da serra do Mar, continuam sendo destruídos para reflorestamento de espécies exóticas (pinus e eucalipto), atacados pela extração ilegal de palmitos e sua fauna vem sendo dizimada por caçadores, o que em curto espaço de tempo, pode levar a seu completo desaparecimento.
O futuro da mata Atlântica depende da preservação dessas áreas remanescentes, permitindo assim a manutenção da qualidade da vida humana.
Pode-se imaginar a Mata Atlântica como sendo estruturada em camadas. Cada uma destas camadas pode ser um hábitat específico para determinadas plantas e animais.
O tronco das árvores, normalmente liso, só se ramifica bem no alto para formar a copa, que nas árvores mais altas tocam-se umas nas outras, formando uma massa de folhas e galhos. Esta parte vem a ser o camada superior, conhecida também como dossel. O bugio e o tucano são exemplos de animais que ocupam essa camada. A maioria das espécies de bromélias e orquídeas que necessitam de uma maior quantidade de luz também ocupam essa camada.
Em uma parte mais baixa, nascem e crescem arbustos e pequenas árvores tais como bambus, samambaias gigantes (xaxins), liquens e outras espécies, que toleram menos quantidade de luz. Esta parte constitui-se no que se chama de sub-bosque. A maioria das espécies de aves ocupa essa camada da floresta
É importante ressaltar que tanto nas árvores mais altas como nas mais baixas, encontram-se várias outras espécies de plantas, tais como cipós, bromélias e orquídeas.
As folhas que caem das árvores, bem como os galhos secos que se desprendem e os troncos das árvores que morrem vão se acumulando no chão da floresta e criam um ambiente muito especial, que se constitui no hábitat para muitos animais e microorganismos, como fungos e bactérias, que são os principais responsáveis pelo processo de decomposição de toda esta matéria morta, que são transformados em nutrientes para manter o vigor e crescimento das árvores e outras plantas. Esta camada de materiais em decomposição recebe o nome de serapilheira.
A serapilheira tem também uma importante função de proteger o solo da floresta: evita a erosão e mantém a umidade. O solo úmido absorve melhor a água das chuvas, o que torna possível a recarga do lençol freático, evitando que as nascentes sequem.
Certas espécies de répteis e anfíbios têm uma adaptação especial para ocupar esta camada da floresta: apresentam uma coloração que se confunde com o ambiente das folhas secas, tornando-se assim “invisíveis”. É uma estratégia de defesa contra ação de predadores









ECOSSISTEMAS DA MATA ATLÂNTICA

A temperatura, a freqüência das chuvas, a altitude, a proximidade do oceano e a composição do solo determinam as variações de vegetação que definem os diferentes ecossistemas que constituem a Mata Atlântica.
Certos animais têm adaptações para viverem em apenas um desses ecossistemas, isto é, num ambiente com determinadas características. A diversidade biológica (biodiversidade) de todos os ecossistemas ou em apenas um deles é considerável.
Esses ecossistemas recebem denominações como: Floresta Ombrófila Densa, Floresta de Araucária ou Ombrófila mista, Campos de Altitude, Restingas e Manguezais. Na região norte de Santa Catarina ocorrem todos estes ecossistemas. Como há vários tipos de ecossistemas e subdivisões desses, as denominações podem variar de um texto para outro.



Notícia retirada do site: http://www.ra-bugio.org.br/index.php

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