domingo, 25 de setembro de 2011

ENADE

ATENÇÃO!

GRADUANDOS DOS CURSOS de

Biologia Marinha, Ciências Biológicas, Educação Física (Licenciatura) e Pedagogia, o Ministério da Educação MEC divulgou a lista dos alunos selecionados para fazer a prova do ENADE em 06 de novembro 2011. Procure a coordenação do seu curso para verificar sua participação.

Observe a agenda a seguir:

Datas
Ações
Responsáveis
20/09/2011

Divulgação eletrônica da lista dos estudantes inscritos e obrigados a participação no Enade 2011

INEP

07/10/2011

Início  do período para resposta eletrônica ao
Questionário do Estudante e consulta ao local de prova
Nota: o local da prova será anunciado após a conclusão das respostas a este questionário.
Estudante

06/11/2011
Aplicação das provas do Enade 2011

INEP

07/11/2011


Início do período para resposta eletrônica  ao
questionário do Coordenador do Curso

IES

21/11/2011
Término do período para resposta eletrônica  ao
questionário do Coordenador do Curso

IES

06/12/2011

Previsão de  divulgação da Relação de Estudantes em
Situação Regular junto ao Enade 2011

INEP


O QUE É ENADE?


O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é um dos procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O Enade é realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, segundo diretrizes estabelecidas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), órgão colegiado de coordenação e supervisão do Sinaes.



OBJETIVO DO ENADE


É objetivo do Enade é acompanhar o processo de aprendizagem e o desempenho acadêmico dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.


SAIBA MAIS

Os coordenadores inscreveram os graduandos ingressantes (estudantes que iniciaram a graduação no ano de 2011) e concluintes (estudantes que até 1/8/2011 tenham cumprido no mínimo 80% da grade curricular mínima do curso). O INEP, selecionou aqueles que  farão a prova do Enade.



Os concluintes responderão o questionário eletrônico e farão a prova.


ATENÇÃO!

O graduando que não cumprir essas exigências, do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), não receberá o diploma por determinação do MEC.


Estudantes concluintes, dos Cursos de Biologia Marinha, Ciências Biológicas, Educação Física (Licenciatura) e Pedagogia procurem a coordenação do seu curso para saber se o seu nome consta na lista dos selecionados.


Profª Anésia Maria Costa Gilio

CPA/PI FAMATH

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Moções de Aplausos

É com muita honra que convido para a solenidade de entrega de Moções de Aplausos, Louvor e Congratulações, comemorando o Dia do Biólogo,   Stevens KastrupRehen(Pesquisador UFRJ), Anderson Mendes Augusto - ( Rio Zôo), Julio Vianna Barbosa (Pesquisador Fiocruz e Coordenador do Curso de Ciências Biológicas da FAMATH), Roberto Eduardo Albino Brandão (Professor), Maria Antonia Munoz de Malajovich (Coordenadora de Biotecnologia do Instituto de Tecnologia ORT), em reconhecimento a sua dedicação em defesa da Biodiversidade e do Meio Ambiente , a realizar-se no dia 19  de setembro, segunda-feira,  às 10 e 30 horas.
Local :Auditorio Nelson Carneiro da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Anexo
Rua Primeiro de Março s/n.
Conto com sua presença para prestigiarmos juntos esses amigos biólogos, e seus muitos colaboradores.

Aspásia Camargo

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Efeitos da depressão psicótica

Pessoas com depressão muitas vezes apresentam também manifestações psicóticas. Mas, até agora, a medicina não tem métodos objetivos para diferenciar esses casos dos quadros depressivos comuns, o que dificulta a adoção de tratamentos específicos.
Correlacionando dados de neuroimagem e testes clínicos, um grupo de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP) dá os primeiros passos para definir as diferenças clínicas e biológicas entre a depressão psicótica e não psicótica.
Dados preliminares de um estudo coordenado por Cristina Marta Del Ben, do Departamento de Neurociência e Comportamento da FMRP-USP, indicam que pacientes com depressão psicótica apresentam alterações no volume de determinadas estruturas cerebrais.
O estudo, ligado ao Projeto Temático "Neurotransmissores típicos e atípicos em transtornos neuropsiquiátricos", apoiado pela FAPESP e coordenado por Francisco Silveira Guimarães, da FMRP-USP, foi apresentado na sexta-feira (26/08), durante a 26ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), no Rio de Janeiro.
O estudo avaliou 23 pacientes com depressão psicótica, 25 com depressão não psicótica e 29 pessoas saudáveis para controle. O objetivo era observar as diferenças entre a depressão com e sem psicose. “Mas achamos importante correlacionar esses resultados de alterações biológicas com medidas clínicas e funções psíquicas mais finas. Por isso, combinamos esses dados a uma avaliação clínica detalhada”, disse Del Ben à Agência FAPESP.
Os dados de neuroimagem foram obtidos com um scanner de 3 tesla. Os pacientes também foram submetidos a uma espectroscopia para detectar a presença de uma série de metabólitos. Os dados foram então analisados por um software específico.
“Mas não podíamos nos restringir aos dados biológicos, pois era preciso considerar a emoção e o comportamento envolvidos nas manifestações da doença. Por isso, desenvolvemos também paradigmas para avaliar as interferências no processamento de memória verbal e visual envolvendo estímulos emocionais”, disse Del Ben.
Em um dos testes, os pacientes tinham que memorizar uma lista de 15 palavras com significado positivo, negativo ou neutro. Uma segunda lista de 15 palavras era então apresentada e os participantes deveriam identificar as palavras que já estavam presentes antes.
Outro teste semelhante foi feito com imagens positivas, negativas e neutras. Um terceiro teste envolvia a identificação de rostos humanos expressando diferentes tipos de emoção.
“Embora todos os pacientes tivessem depressão com o mesmo grau de gravidade, aqueles que apresentavam a manifestação psicótica demonstraram uma tendência maior a ficar atentos ao negativo. Não percebiam estímulos positivos que já tinham visto, ou achavam que tinham visto estímulos negativos que não tinham visto. É como se eles apresentassem um viés para o que é ruim”, disse Del Ben.
Algumas estruturas cerebrais dos pacientes com depressão psicótica apresentaram alterações no volume. A principal diferença ocorreu no istmo do giro do cíngulo, que estava reduzido nesses pacientes. De acordo com Del Ben, essa estrutura faz parte do sistema límbico, uma região do cérebro responsável pelas emoções.
“A redução da parte posterior do giro do cíngulo foi significativa nos pacientes com depressão psicótica, distinguindo-os muito bem dos não psicóticos. Além disso, há uma correlação com a gravidade. Quanto mais grave o caso do paciente psicótico, menor se apresentava a estrutura”, apontou.

Tratamento específico
Segundo a cientista, os dados são preliminares e foram obtidos há cerca de dois meses. “Apenas começamos a fazer as correlações. Mas agora temos dados para fazer a conexão entre as alterações nas estruturas cerebrais e essa tendência a superestimar o lado negativo das coisas”, afirmou.
O istmo do cíngulo faz a conexão entre o lobo occipital – uma estrutura importante para o processamento visual e a percepção do estímulo externo – com o sistema límbico. Segundo a pesquisadora, o trabalho abre caminho para levantar até que ponto a depressão com psicose pode estar ligada a uma percepção distorcida de estímulo externo.
“É uma possibilidade que estamos levantando. A possibilidade de uma distorção na percepção do estímulo externo é, a princípio, coerente com a presença de delírio e alucinação, típicas da manifestação psicótica. Ainda temos que explorar esse possível problema na integração entre mundo externo e percepção subjetiva”, explicou.
Segundo Del Ben, é possível que a depressão psicótica e não psicótica sejam condições distintas de transtorno mental, que mereceriam abordagens específicas. Por isso, é importante estudar essa diferença.
“Entender a fisiopatogenia da doença é fundamental para a psiquiatria. Estamos aquém de outras especialidades médicas nessa área. É preciso aprofundar nossa compreensão de todo o processo para intervir de maneira mais apropriada. Atualmente, os pacientes são medicados com antidepressivos que causam uma modificação bastante inespecífica, no cérebro todo. Ainda não sabemos se é possível utilizar um tratamento mais específico e personalizado”, afirmou.

Esta notícia foi retirada do site: http://agencia.fapesp.br/14399

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A CPA FAMATH, em uma ação de Responsabilidade Social,  divulga  uma solicitação do grupo INCAvoluntário
FANTASIAS INFANTIS!!!
As doações devem ser entregues até o dia 22/09/11.
A festa será no dia 5 de outubro. 

"É preciso acreditar que um dia é sempre melhor do que o outro."

Pacientes infantis terão festa com o tema Princesas e Heróis. O  INCAvoluntário pede doação de fantasias para todas as idades. Este ano, a festa do Dia das Crianças, para os pacientes infantis, terá como tema “Princesas e Heróis”. A ideia é vestir a caráter todas as crianças que participarão do evento, sendo as meninas de princesas e os meninos, de heróis. Ao todo são 250 crianças.
Por isso, o INCAvoluntário pede que as pessoas doem fantasias infantis, de todos os tamanhos, pois a festa é para crianças desde recém-nascidas até 18 anos incompletos.
As crianças estão doentes, por isso, as fantasias precisam estar limpas.
As doações devem ser entregues na Coordenação da CPA/Pedagogia
Sala em frente à secretaria geral FAMATH
CPA FAMATH
Profª Anésia Maria Costa Gilio
Coordenação CPA FAMATH

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Comemoração pelo dia do Profisional de Educação Física


Dia 03 de setembro de 2011, no Campus Rio do Ouro! (Rodovia Amaral Peixoto, Km 10,5)
Ingresso: Entrada franca, trazendo para o evento um estudante ou profissonal de Educação Física.
Horário: aberto das 08:00h às 13:00h, com Cursos das 09:00h às 12:00h

II JORNADA DE PSICANÁLISE DA FAMATH

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dr. Raymundo Nery Stelling Junior nomeado para Comitê da Presidência da República

Orgulhosos comunicamos que nosso Diretor Geral, Dr. Raymundo Nery Stelling Junior, foi nomeado membro titular do Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos - Presidência da República, em Brasília, representando a ABE - Associação Brasileira de Educação.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

X SIMPÓSIO DE PRÁTICAS PSICOLÓGICAS EM INSTITUIÇÕES

PERSPECTIVAS E RUMOS DA PSICOLOGIA NA ATUALIDADE

Será realizado nos dias 20 e 21 de outubro de 2011 o X Simpósio Nacional de Práticas Psicológicas em Instituições – Perspectivas e rumos da psicologia na atualidade, na Universidade Federal Fluminense na cidade de Niterói RJ. Promovido pelo Grupo de pesquisa: Filosofia e Psicologia Clínica (UFF) e pelo GT-35 da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP), o evento tem como proposta promover a participação de alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores e profissionais de Psicologia. Pretende-se viabilizar trocas de experiências e de conhecimentos produzidos pela pesquisa e práticas psicológicas pelo GT-35 (ANPEPP), abrindo espaço para pesquisadores e para a comunidade em geral de modo a mobilizar reflexões sobre o lugar da pesquisa e da prática psicológica nas instituições de saúde e educação numa perspectiva fenomenológica.

Esta notícia foi retirada do site: http://www.lefeusp.net/

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Globalização da ciência brasileira

A revista PIB – Presença Internacional do Brasil destaca em sua reportagem de capa que, da mesma forma que as empresas, a ciência brasileira também se torna cada vez mais global.
Em reportagem de 12 páginas, a publicação bimestral da Totum Excelência Editorial, com edições em português e inglês, apresenta exemplos do crescimento da ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no país e como esse cenário positivo tem ampliado a internacionalização do país nesse setor.
“Entre 1997 e 2007, o número de artigos brasileiros em publicações científicas internacionais mais que dobrou, chegando a 19 mil por ano − mais que Holanda e Suíça. A participação brasileira nas publicações científicas internacionais subiu de 1,7%, em 2002, para 2,7%, em 2008.” Esses são alguns dos indicadores apresentados pela reportagem a partir de dados do Relatório Unesco sobre Ciência 2010.
Outro indicador importante é o aumento na quantidade de pesquisadores no Brasil por milhão de habitantes, que subiu de 401, em 2000, para 657, em 2007.
A reportagem também aponta a ampliação de acordos de cooperação em CT&I firmados por instituições do Brasil e do exterior. Entre os destaques são citados acordos assinados pela FAPSP com agências de fomento e instituições de ensino superior e de pesquisa na França, no Reino Unido e em diversos outros países.
“Essa parceria tem gerado intenso tráfego de pesquisadores de lá que vem para cá, e daqui que vão para os Estados Unidos”, disse à reportagem Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.
De acordo com a revista, a “cooperação de pesquisadores brasileiros com seus colegas europeus nas duas organizações contribuirá para elevar os índices do país no ranking de colaboração científica internacional (...) O momento, no entanto, é bom para subir degraus”.
“A ciência no Brasil já atingiu um patamar que facilita as parcerias internacionais, e há muita gente de outros países interessada em parcerias em áreas como bioenergia e agricultura, entre outras”, disse Brito Cruz.
A reportagem cita como exemplo do aumento do interesse internacional pelo Brasil como parceiro de pesquisas a criação, em 2010, de um escritório local do Centre National de La Recherche Scientifique (CNRS) da França, principal instituição estatal francesa de fomento à pesquisa, com orçamento anual de 3,4 bilhões de euros.
“É um esforço de mão dupla. Além de identificar oportunidades de conjugação de esforços, o escritório também exibirá mais claramente a realidade brasileira para os franceses. Mostrará que aqui também há pesquisadores, instituições e estruturas de pesquisa de primeira linha”, disse Jean Pierre Briot, diretor do escritório sediado no Rio de Janeiro.
Mas a reportagem ressalta que não basta se tornar mais internacional. “Para render os efeitos econômicos e sociais esperados das economias do conhecimento, a pesquisa e a ciência brasileiras precisam enfrentar ainda o desafio de integrar-se mais decididamente à atividade econômica privada, criando raízes nas empresas de forma a gerar inovação em produtos e serviços oferecidos no mercado.”
“Nessa área, parece haver ainda longo caminho a ser percorrido. Afinal, lembra Brito Cruz, em 2009 foram concedidas, nos Estados Unidos, exatas 103 patentes a inventores brasileiros − apenas cinco a mais do que em 2000 (inventores indianos, por comparação, registraram 679 patentes em 2009, ante 131 em 2000)”, disse a revista.
De acordo com o estudo da Unesco, em 2008 o setor público ainda respondia por 55% do investimento bruto em pesquisa no Brasil, cabendo às empresas os 45% restantes – na União Europeia, o índice correspondente ao setor privado atinge 65% do total.
“Na opinião de Brito Cruz, o menor desenvolvimento da pesquisa empresarial não decorre de falta de recursos ou estímulos, pois há aqui ações de fomento competitivas com as de outros países: ele se deve, principalmente, a questões macroeconômicas, como a carga tributária e o custo do capital muito elevados. ‘Também é preciso mais estímulo à exportação, pois o mercado internacional exige competitividade, o que demanda mais pesquisa’”, destacou a PIB.
A reportagem Nas redes do conhecimento integra o número 13 - Mar/Abr 2011 da revista, que pode ser lido gratuitamente em www.revistapib.com.br/pdf/PIB-ed13.pdf. 

Notícia retirada do site: http://agencia.fapesp.br/14266

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A saúde em 2021

Um dos grandes desafios a serem enfrentados pelo setor de saúde no Brasil em 2021 será o crescimento no número de idosos com o consequente aumento que se pode esperar nos quadros gerais de diversas doenças. Para lidar com esse cenário, a economia brasileira deverá estar preparada.
A constatação foi feita por especialistas de diversas áreas durante o Fórum Internacional Saúde em 2021, realizado nos dias 2 e 3 de agosto, em São Paulo, pela Associação Paulista pelo Desenvolvimento da Medicina (SPDM).
Dividido em seis módulos, “Brasil no mundo em 2021”, “O sistema de saúde brasileiro em 2021”, “Profissionais da saúde em 2021”, “Informação, comunicação e saúde”, “Ética na saúde” e “Mercado e complexo industrial da saúde em 2021”, o evento teve por objetivo identificar prováveis cenários do setor, assim como debater possíveis estratégias para a próxima década.
“O envelhecimento é inevitável e essa geração de idosos já nasceu”, disse Rubens Ricupero, diretor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em palestra no fórum.
Ricupero citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para destacar o envelhecimento populacional no país. Em 2001, 14,5 milhões de brasileiros (ou 9,1% do total) tinham acima de 60 anos. Em 2009, já eram 21,6 milhões (11,3%). Em 2025, a estimativa é que os idosos serão mais de 30 milhões (ou 15% do total). “Isso promoverá um grande impacto na economia do país”, disse.
De acordo com Maurício Lima Barreto, professor titular do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), problemas como diabetes e obesidade se tornarão ainda mais crônicos nas próximas décadas e, junto a novas doenças, poderão levar a um “estresse” no sistema de saúde brasileiro. “Temos de resolver os velhos problemas para podermos lidar com os novos no futuro”, ressaltou.
Para isso, o Brasil terá de investir ainda mais em ciência, tecnologia e inovação no setor. Isso tem ocorrido no Estado de São Paulo, por exemplo, em que a área de saúde é a maior destinatária dos recursos destinados pela FAPESP ao apoio à pesquisa.
“Em 2010, a FAPESP investiu R$ 215,3 milhões em pesquisas na área de saúde, o que representa 27,61% do total investido pela Fundação”, destacou Celso Lafer, presidente da FAPESP, no Fórum Internacional Saúde em 2021.
O desembolso da FAPESP com a Linha Regular – que compreende todas as modalidades de Bolsas e de Auxílios Regulares, excluindo as bolsas e os auxílios concedidos no âmbito dos Programas Especiais e dos Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica – totalizou R$ 595,91 milhões em 2010, correspondendo a 76,4% de todo o valor gasto pela Fundação. A área do conhecimento que recebeu maior volume de recursos dentro da Linha Regular foi saúde, com R$ 186,81 milhões (31,35%).
Glaucius Oliva, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e coordenador do Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP, reforçou essa necessidade de investimentos no setor de saúde.
Segundo ele, o país também precisa superar a pequena presença de doutores no setor industrial. “Em 2008, 80% dos doutores atuavam em educação. Isso, dois anos após o doutoramento. O restante estava na administração pública e menos de 1% atuava com pesquisas em empresas”, ressaltou.
Para que a pesquisa avance para além do universo acadêmico, Oliva destacou a necessidade de internacionalizar ainda mais a ciência brasileira, assim como avanços na multi, inter e transdisciplinaridade. “O maior desafio é traduzir o conhecimento científico para a sociedade. E, para isso, precisamos de mais doutores nas empresas”, disse.

Mais informações: www.spdm.org.br/site/forum

Notícia retirada do site: http://agencia.fapesp.br/14283

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O Diretor Presidente das Famaths com o Presidente da ABRAFI, no encontro ocorrido em Aracajú.

Embarcação multiusuários/ barco oceanográfico

Em junho de 2012, a comunidade científica do Estado de São Paulo deverá ter à disposição o primeiro barco oceanográfico inteiramente construído no Brasil. A construção da embarcação já foi iniciada e será celebrada em uma cerimônia de “batimento de quilha” no dia 12 de agosto, no estaleiro Inace, em Fortaleza (CE).
O barco, cujo nome ainda não foi escolhido, faz parte de um projeto de incremento da capacidade de pesquisa submetido à FAPESP pelo Instituto Oceanográfico (IO) da Universidade de São Paulo (USP), no âmbito do Programa Equipamentos Multiusuários (EMU).
O projeto também inclui a aquisição do navio oceanográfico Alpha Crucis, programado para chegar ao Brasil no fim de dezembeo, para substituir o navio Professor W. Besnard, que está sem condições operacionais de pesquisa desde que sofreu um incêndio, em 2008.
De acordo com o coordenador do projeto EMU, Rolf Roland Weber, professor do Departamento de Oceanografia do IO-USP, o novo barco oceanográfico terá 25 metros de comprimento e poderá transportar 20 alunos e dois professores, além da tripulação. A autonomia é de 10 a 15 dias, dependendo do número de pessoas embarcadas e do nível de consumo de água.
“Com essa capacidade de pessoal, poderemos dar conta de toda a demanda dos estudantes. O barco poderá operar em toda a faixa de 200 milhas marítimas da fronteira litorânea. Isso permitirá estudos em toda a plataforma continental de São Paulo, incluindo a área do pré-sal. Somando-se ao navio oceanográfico, teremos um conjunto de instrumentos que poderá levar a capacidade de pesquisa na área a um novo patamar”, disse Weber à Agência FAPESP.
Segundo Weber, o custo total do barco será de R$ 4 milhões. O programa EMU destinará R$ 3,2 milhões e o restante – correspondendo aos motores e uma série de equipamentos científicos – será financiado com recursos do próprio IO-USP. A previsão é que o barco seja entregue em junho de 2012.
“Inicialmente se cogitou a aquisição e reforma de um barco usado, como fizemos com o navio oceanográfico. Mas não havia barcos pequenos em bom estado à venda e optamos por construí-lo aqui. Será o primeiro barco oceanográfico construído no país. Trata-se de uma iniciativa importante, por desenvolver a tecnologia nacional”, disse.
Com exceção da parte eletrônica, a maior parte dos equipamentos – como guinchos e reversores – é nacional. “Isso contorna o problema que tínhamos com o navio oceanográfico antigo: tudo era importado e fora de linha. Uma troca de motor gerava um problema desesperador”, explicou.
“Ele será uma plataforma de trabalho intermediária entre um navio oceanográfico e um barco pequeno. O que temos hoje são barcos de pesca de madeira, adaptados. No caso do novo barco, não haverá adaptações. Ele está sendo construído especificamente para fins de pesquisa. Isso é interessante porque sabemos que qualquer modificação posterior se torna muito cara e complexa, devido ao espaço reduzido nesse tipo de embarcação”, afirmou.
Weber afirma que o barco tem operação simples e de baixo custo, em relação ao navio oceanográfico. Os gastos de operação do barco deverão ficar em torno de US$ 4 mil a US$ 5 mil por dia, enquanto o custo diário do Alpha Crucis deverá variar entre US$ 15 mil e US$ 16 mil.
“Como faz parte do programa EMU, o barco poderá ser solicitado para pesquisas de qualquer universidade, inclusive as privadas. Mas o regulamento estabelece prioridade para certos casos, como os projetos financiados pela FAPESP e o uso por pesquisadores do IO-USP. Em seguida, têm preferência os projetos das outras duas universidades estaduais paulistas”, disse Weber.
Segundo ele, o barco deverá oferecer uma nova perspectiva até mesmo para os estudantes de graduação. “Algumas turmas, nos últimos anos, acabaram se formando sem jamais embarcar no Professor Besnard. Estávamos alugando barcos, mas a desvantagem é muito grande, porque o custo é alto e a embarcação nunca é do jeito que queremos. Além disso, ficamos sujeitos a comandantes que não têm formação oceanográfica”, disse.
Ancorado em Santos
O uso de barcos da Marinha também limita as pesquisas, segundo Weber, porque o programa de cada viagem precisa ser definido previamente e não permite mudanças. “Isso é limitante, pois naturalmente novas necessidades científicas aparecem durante as viagens”, disse Weber.
Embora o IO-USP tenha bases de pesquisa em Ubatuba (SP) e em Cananeia (SP), o barco deverá ficar ancorado em Santos (SP), por uma decisão logística. Quatro tripulantes deverão ser contratados.
“Com calado de 2,70 metros, o barco provavelmente terá dificuldades para entrar na barra de Cananeia, a não ser que tenhamos um mestre excepcionalmente talentoso. Em Ubatuba, podemos ancorá-lo temporariamente em um cais do Instituto de Pesca, mas não podemos deixá-lo lá por muito tempo”, explicou.
Santos também deverá ser o destino do Professor Besnard, segundo Weber, onde será transformado em um museu. O plano é que o velho navio seja colocado em uma nova área do cais do terminal marítimo de passageiros, que está sendo revitalizada.
“Esperamos que a Prefeitura de Santos assuma o professor Besnard e faça dele um museu. A USP oferecerá um curso de museologia para o treinamento de monitores, mas caberá à Prefeitura manter a embarcação”, disse Weber.
Segurança e conforto
Escolhido para o serviço, o estaleiro Inace existe desde 1974 e, nas duas décadas seguintes, especializou-se na construção de embarcações militares para a Marinha brasileira e para países africanos.
De acordo com o engenheiro naval Arthur Doering, gerente de contratos da Inace, a empresa atua em três linhas distintas: navios militares, iates de luxo e o segmento offshore (embarcações de apoio para a indústria do petróleo).
“Pelo fato de trabalharmos em três áreas distintas, com navios de especificidades variadas, tivemos a flexibilidade suficiente para assumir o projeto do barco oceanográfico. A construção de uma embarcação voltada para pesquisa é um desafio muito interessante”, destacou.
Segundo ele, a construção de um barco de pesquisa envolve a necessidade de cuidados especiais com as áreas de laboratórios – que irão abrigar instrumentos científicos delicados – e com todos os aspectos de habitabilidade.
“O barco receberá um conjunto de estudantes e pesquisadores com necessidades de pesquisa. Precisamos garantir que eles possam ser recebidos com segurança e conforto. É um grande prazer trabalhar para um projeto que ajudará a fortalecer a pesquisa oceanográfica na costa brasileira”, afirmou Doering.

Notícia retirada do site: http://agencia.fapesp.br/14252

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Evento Shopping Boulevard

Estamos no Shopping Boulevard, no 1º piso, com inscrições abertas para o Vestibular 2011/2.
Estaremos do dia 16/07 ao dia 31/07 aguardando por você!
Não perca tempo, faça já a sua inscrição e venha estudar conosco!!!!

Faculdade Maria Thereza
Junto com Você, realizando sonhos!

Nova Lua!!!

Utilizando o telescópio espacial Hubble, da Nasa, a agência espacial norte-americana, um grupo de astrônomos descobriu uma quarta lua na órbita de Plutão. O pequeno satélite, provisoriamente denominado P4, foi observado em uma inspeção do Hubble em busca de anéis em torno do planeta anão.
A nova lua é a menor já descoberta na órbita de Plutão. Estima-se que seu diâmetro tenha entre 13 e 34 quilômetros. A maior lua de Plutão, Caronte, tem pouco mais de mil quilômetros de diâmetro. As outras luas, Nix e Hydra, têm diâmetros que vão de 32 a 113 quilômetros.
“É notável q ue as câmeras do Hubble nos tenham permitido observar um objeto tão pequeno, tão claramente, a uma distância de mais de cinco bilhões de quilômetros”, disse o líder deste programa de observações do Hubble, Mark Showalter, do Instituto SETI, sediado em Mountain View, na Califórnia (Estados Unidos).
A descoberta é resultado de um trabalho de apoio à missão Novos Horizontes, da Nasa, que tem um voo através do sistema de Plutão programado para 2015. A missão foi projetada para fornecer novas informações sobre mundos no limite do Sistema Solar.
De acordo com a Nasa, o mapeamento da superfície de Plutão e a descoberta de seus satélites pelo Hubble têm sido de um valor inestimável para o planejamento da missão Novos Horizontes.
“Essa é uma descoberta fantástica”, disse o pesquisador principal da Novos Horizontes, Alan Stern, do Instituto de Pesquisa Southwest, em Boulder, no Colorado (Estados Unidos). "Agora que há outra lua no sistema de Plutão, podemos planejar observações de curta distância durante nossa missão”, afirmou.
A nova lua está localizada entre as órbitas de Nix e de Hydra, que foi descoberta pelo Hubble em 2005. Charon foi descoberta em 1978 pelo Observatório Naval, nos Estados Unidos e confirmada pela primeira vez como um corpo separado de Plutão em 1990, pelo Hubble.
Acredita-se que todo o sistema de luas de Plutão tenha se formado, durante a história do Sistema Solar, a partir de uma colisão entre o planeta-anão e outro corpo das dimensões de um planeta. O material expelido pela colisão teria formado, por coalescência, a família de satélites observada atualmente em torno de Plutão.
Rochas lunares trazidas para a Terra nas missões Apolo levaram à teoria de que a Lua foi produto de uma colisão semelhante entre a Terra e um corpo de dimensões semelhantes à de Marte, há cerca de 4,4 bilhões de anos.
Os cientistas acreditam que materiais expelidos das luas de Plutão por impactos de micrometeoritos podem ter formado anéis em torno do planeta-anão, mas as fotos do Hubble não foram capazes de detectá-los até agora.
“Essa observação surpreendente nos dá uma poderosa amostra da capacidade do Hubble, como um observatório astronômico de objetivos gerais, para fazer descobertas tão surpreendentes como inesperadas”, disse Jon Morse, diretor da Divisão de Astrofísica da sede da Nasa em Washington.
Mais informações e inscrições: www.nasa.gov/hubble 

Notícia retirada do site: http://agencia.fapesp.br/14224

Mapa global da depressão

O episódio depressivo maior (MDE, na sigla em inglês) é uma preocupação considerável para a saúde pública em todas as regiões do mundo e tem ligação com as condições sociais em alguns dos países avaliados.
Essa é a principal conclusão de um estudo que reuniu dados epidemiológicos provenientes de 18 países, incluindo o Brasil. Os resultados foram apresentados no artigo Epidemiologia transnacional do MDE, publicado nesta terça-feira (26/7) na revista de acesso aberto BMC Medicine.
A depressão é uma doença caracterizada por um conjunto de sintomas psicológicos e físicos, associada a altos índices de comorbidades médicas, incapacitação e mortalidade prematura.
Os países foram divididos em dois grupos: alta renda (Bélgica, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos) e baixa e média renda (Brasil – com dados exclusivamente de São Paulo –, Colômbia, Índia, China, Líbano, México, África do Sul e Ucrânia).
De acordo com o relatório, nos dez países de alta renda incluídos na pesquisa, 14,6% das pessoas, em média, já tiveram MDE. Nos 12 meses anteriores, a prevalência foi de 5,5%. Nos oito países de baixa ou média renda considerados no estudo, 11,1% da população teve episódio alguma vez na vida e 5,9% nos 12 meses anteriores. A maior prevalência nos últimos 12 meses foi registrada no Brasil, com 10,4%. A menor foi a do Japão, com 2,2%.
O trabalho faz parte da Pesquisa Mundial sobre Saúde Mental, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que integra e analisa pesquisas epidemiológicas sobre abuso de substâncias e distúrbios mentais e comportamentais. O estudo é coordenado globalmente por Ronald Kessler, da Universidade de Harvard (Estados Unidos).
A pesquisa São Paulo Megacity Mental Health Survey, que gerou para o relatório os dados relativos ao Brasil, foi realizada no âmbito do Projeto Temático “Estudos epidemiológicos dos transtornos psiquiátricos na região metropolitana de São Paulo: prevalências, fatores de risco e sobrecarga social e econômica”, financiado pela FAPESP e encerrado em 2009.
Entre os autores do artigo estão Laura Helena Andrade, professora do Departamento e Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina (FM) da Universidade de São Paulo (USP), e Maria Carmen Viana, professora do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Andrade conduziu o Temático em parceria com Viana, que teve bolsa de pós-doutorado da FAPESP entre 2008 e 2009 no Núcleo de Epidemiologia Psiquiátrica do IP-FM-USP, coordenado por Andrade.
Segundo Viana, o São Paulo Megacity Mental Health Survey é um estudo epidemiológico de base populacional que avaliou uma amostra representativa de residentes da região metropolitana de São Paulo, com 5.037 pessoas avaliadas em seus domicílios.
Todas as entrevistas foram feitas com base no mesmo instrumento diagnóstico. Atualmente, cerca de 30 países participam da Pesquisa Mundial sobre Saúde Mental com pesquisas semelhantes .
“Em todos os países foi aplicada a mesma metodologia. No artigo internacional, foram incluídos exclusivamente os dados sobre depressão maior, mas a nossa pesquisa avalia diversos outros transtornos mentais, entre eles os de ansiedade – como pânico, fobias específicas, fobia social e transtorno obsessivo compulsivo – e transtornos de humor, como o transtorno bipolar, distimia e a própria depressão maior”, disse Viana à Agência FAPESP.
Também foram publicados recentemente resultados sobre transtorno bipolar, suicídio e tabagismo. “No estudo São Paulo Megacity estimamos que 44,8% da população já apresentou pelo menos uma vez na vida algum transtorno mental. Nos 12 meses anteriores à entrevista, a prevalência foi de 29,6%”, disse.
Segundo o levantamento transnacional, a depressão maior é uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. “Os dados epidemiológicos, no entanto, não estão disponíveis em muitos países, em especial os de baixa e média renda, como o Brasil. Por isso é tão importante termos esse tipo de estudo de base populacional”, afirmou Viana.
A assistência à saúde mental no Brasil, segundo Viana, deixa a desejar do ponto de vista da Saúde Pública. "Acredito que a divulgação de dados como esses devem servir de alerta e de embasamento para políticas públicas de prevenção e assistência à saúde mental. É preciso que essas políticas possam ser traçadas e implementadas levando em consideração as necessidades que identificamos na nossa população", afirmou Viana. 

Prevalência maior em mulheres
Os resultados do estudo mostraram que, nos países de alta renda, a idade média de início dos episódios de depressão maior foi de 25,7 anos, contra 24 anos nos países de baixa e média renda. Incapacitação funcional mostrou-se associada a manifestações recentes de MDE.
O estudo também revelou que a prevalência é duas vezes maior entre as mulheres em relação aos homens. Nos países de alta renda, a juventude está associada com uma prevalência mais alta de depressão nos 12 meses anteriores à entrevista. Por outro lado, em vários dos países de baixa renda, as faixas etárias mais altas mostraram ter maior probabilidade de episódios depressivos.
A condição de separação de um parceiro apresentou a correlação demográfica mais forte com o MDE nos países de alta renda. Nos países de baixa e média renda, os fatores mais importantes foram as condições de divórcio e viuvez.
O relatório recomendou que futuras pesquisas investiguem a combinação de fatores de risco demográfico que estão associados ao MDE nos países incluídos na Iniciativa Pesquisa Mundial sobre Saúde Mental.
O artigo Cross-national epidemiology of DSM-IV major depressive episode, de Ronald Kessler e outros, pode ser visto em acesso aberto na BMC Medicine em www.biomedcentral.com/bmcmed.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do Amigo


No dia de hoje, Dia do Amigo, a Faculdade Maria Thereza deseja a todos os amigos um ótimo e feliz Dia do Amigo!
Para nós, é muito importante ter a sua amizade, nos sentimos privilegiados por cada amizade conquistada e por isso não poderíamos deixar essa data passar sem dizer o quanto agradecemos por todos!

Por essas amizades que repetimos:
Junto com você realizando sonhos!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

FAMATHIANA é Candidata a Membro do Conselho Tutelar

“FAMATHIANOS”!

Neste ano tivemos nossa instituição avaliada presencialmente pelo MEC. Com imenso Orgulho, mas também com a sensação de descanso, de quem muito trabalhou, recebemos a notícia de que obtivemos, enquanto Instituição, nota 4; ressalte-se que o máximo é cinco. ESTAMOS ENTRE OS MELHORES CURSOS DE PSICOLOGIA DO PAÍS.

Não podia ser diferente com o Professor Oswaldo, lembram-se dele? GRANDE EDUCADOR, aprendemos que o lucro é fundamental, pois não somos uma instituição de caridade, mas não supera a missão de verdadeiramente educar. Sim, educar/formar. É assim que pensamos. Não transmitimos conhecimentos atinentes à psicologia, formamos Psicólogos!

Esse posicionamento, reconhecido pelos avaliadores do MEC fez com que nossos atuais alunos e professores, meros representantes de todos os alunos e professores que por esta Instituição passaram e ajudaram a fazê-la ser o que hoje é, obtivessem nota máxima, isto é 5.

Quando olhamos o mercado de trabalho, já não nos surpreendemos mais, estamos sempre encontrando FAMATHIANOS.

Uma FAMATHIANA a RONILCE é candidata a membro do Conselho Tutelar de São Gonçalo, Órgão de suma importância na defesa e garantia de direitos de crianças e adolescentes.

A eleição é no próximo domingo dia 03/07/2011

o    LOCAIS DE VOTAÇÃO
BOAÇÚ C.C. M. PRESIDENTE CASTELO BRANCO (R. Carlos Gianelli S/Nº)
PARAÍSO UERJ (R. Francisco Portela, 1.470)
ZÉ GAROTO COLÉGIO ESTADUAL NILO PEÇANHA (R. Cel. Serrado, 1.750)
ALCÂNTARA E. M. ALMIRANTE COX - COND. DA MARINHA
(R. Dr. Alfredo Backer, 536)
NEVES C. M. ERNANI FARIA (R. Oliveira Botelho, S/Nº)
TRIBOBÓ E. M. LEDA VARGAS GIANNERINNI (R. Cecília Correia S/Nº)
SANTA LUZIA E. M. ANÍZIO SPINOLA TEIXEIRA (R. Visconde de Seabra S/Nº)
LARANJAL E. M. ESTEPHANIA DE CARVALHO
(R. Bispo Dom João da Mata, 466)
SACRAMENTO E. ESTADUAL MARIA ELIZA DUTRA (Estr. do Sacramento, 475)
RAUL VEIGA E. M. RAUL VEIGA (R. Joaquim Pereira Almeida, 14)
GALO BRANCO/
ROCHA CIEP 438 - RUBENS MAURÍCIO DA SILVA ABREU
(R. Professor Egídio Justos, S/Nº)
ESTRELA DO NORTE
(SÃO MIGUEL) E. M. LUÍZ GONZAGA
(R. Toledo Piza S/Nº)
MUTUAGUAÇÚ E. M. PAULO REGLUS NEVES FREIRE (Estr. da Conceição, 1.111)
TRINDADE E. M. LEONOR CORREA (R. Cidade de Campos, S/Nº)
CIEP 439 - LUÍZ GONZAGA JUNIOR (R. Vital Brasil, S/Nº)
GUAXINDIBA E. E. MUNICIPALIZADA GUAXINDIBA (R. Silva Porto, S/Nº)
PORTO DA MADAMA CIUG - CENTRO DE INTEGRAÇÃO ULYSSES GUIMARÃES
(R. Dr. Gradim)
ITAOCA E. E. MUNICIPALIZADA SALGADO FILHO (R. Luíz Ferreira, S/Nº)
FAZ. DOS MINEIROS E.M. WILLIAN ANTUNES DE SOUZA (R. Andrade Vilela, S/Nº)
ITAÚNA E. M. PROF. HAROLDO GOMES (R. Estr. das Palmeiras, S/Nº)
MONJOLOS E. M. PREFEITO JAYME MENDONÇA
(R.Marechal Monte Gomery, S/Nº)
NOVO MÉXICO E. M. DEP. JOSÉ CARLOS BRANDÃO MONTEIRO
(R. Carlos Walter Hisserich, S/Nº)
SANTA IZABEL E. M. MARCUS VINÍCIOS DE MELO MORAES
(Estr. de Santa Izabel, S/Nº)
B. VERMELHO/
SETE PONTES E. E. PAULINO PINHEIRO BATISTA
(R. Dr. Pio Borges)
RIO DO OURO E. E. DURVAL FERREIRA DA CUNHA (Av. Eugênio Borges, Km. 6,5)
JARDIM CATARINA E. M. PROFª. AÍDA VIEIRA SOUZA (Av. Santa Catarina 960)
BAIRRO ANTONINA E. M. JOSÉ MANNA JUNIOR (R. Manoel Serrão S/Nº)

quarta-feira, 1 de junho de 2011


PROCESSOS SÓCIO-INSTITUCIONAIS
PROF. JOSÉ DANIEL MENDES BARCELOS
CLÍNICA AMPLIADA: um novo conceito
Trata-se de colocar em discussão justamente a fragmentação do processo de trabalho e, por isso, é necessário criar um contexto favorável para que se possa falar das questões em relação aos temas e às atividades no mundo do trabalho contemporâneo;
Ajudar a usuários e trabalhadores a lidar com a complexidade dos sujeitos e a multicausalidade dos problemas de saúde na atualidade significa ajudá-los a trabalhar em equipe;
A proposta de clínica ampliada é ser um instrumento para que os trabalhadores e gestores possam enxergar e atuar na clínica para além dos pedaços fragmentados;
A Clínica Ampliada é um trabalho clínico que visa ao sujeito e à doença, à família e ao contexto, tendo como objetivo produzir saúde e aumentar a autonomia do sujeito, da família e da comunidade. (PNH, Ministério da Saúde, Textos Básicos, 2006).
Na clínica ampliada o trabalho em interdisciplinaridade é o eixo principal para a construção de novas práticas profissionais;
A PROPOSTA DA CLÍNICA AMPLIADA ENGLOBA OS SEGUINTES EIXOS FUNDAMENTAIS:
1. Compreensão ampliada do processo saúde-doença (indivíduo, família, instituição/organização, sociedade). Ela coloca em primeiro plano a situação real do trabalho, vivida a cada instante por sujeitos reais. Este eixo traduz-se ao mesmo tempo em um modo diferente de fazer a clínica, numa ampliação do objeto de trabalho e na busca de resultados eficientes, com necessária inclusão de novos instrumentos.
2. Construção compartilhada. O reconhecimento da complexidade deve significar o reconhecimento da necessidade de compartilhar diagnósticos de problemas e propostas de solução. Este compartilhamento vai tanto na direção da equipe, dos serviços da ação intersetorial, como no sentido dos usuários/trabalhadores.
3. Ampliação do “objeto de trabalho”. As doenças, as epidemias, os problemas sociais acontecem em pessoas e, portanto, o objeto de trabalho de qualquer profissional deve ser a pessoa ou grupos de pessoas, por mais que o núcleo profissional (ou especialidade) seja bem delimitado. As organizações não ficaram imunes à fragmentação do processo de trabalho decorrente da Revolução Industrial. A fragmentação produziu uma progressiva redução do objeto de trabalho através da excessiva especialização profissional. A máxima organizacional “cada um faz a sua parte” sanciona definitivamente a fragmentação, individualização e desresponsabilização do trabalho, da atenção e do cuidado.
4. A transformação dos “meios” ou instrumentos de trabalho. Os instrumentos de trabalho também se modificam intensamente na Clínica Ampliada. São necessários arranjos e dispositivos de gestão que privilegiem uma comunicação transversal na equipe e entre equipes (nas organizações e rede assistencial). Mas, principalmente, são necessárias técnicas relacionais que permitam uma clínica compartilhada. A capacidade de escuta do outro e de si mesmo, a capacidade de lidar com condutas automatizadas de forma crítica, de lidar com a expressão de problemas sociais e subjetivos, com família e com comunidade etc.
5. Suporte para os profissionais. A clínica com objeto de trabalho reduzido acaba tendo uma função protetora - ainda que falsamente protetora – porque “permite” ao profissional não ouvir uma pessoa ou um coletivo em sofrimento e, assim, tentar não lidar com a própria dor ou medo que o trabalho pode trazer. É necessário criar instrumentos de suporte aos profissionais para que eles possam lidar com as próprias dificuldades, com identificações positivas e negativas, com os diversos tipos de situação. As dificuldades pessoais no trabalho refletem, na maior parte das vezes, problemas do processo de trabalho, baixa grupalidade solidária na equipe, alta conflitividade e competitividade, dificuldade de vislumbrar os resultados do trabalho em decorrência da fragmentação, etc.
CUIDANDO DO TRABALHADOR - prevenção de agravos e a promoção da saúde e bem-estar do trabalhador, utilizando-se dos conhecimentos e práticas desenvolvidas pelas áreas da psicologia clínica, psicologia da saúde e organizacional/trabalho. Seus principais focos de atuação são:
(a) acidentes e segurança no trabalho;
(b) bem-estar físico e psicológico;
(c) excessivas exigências;
(d) estresse e burnout;
(e) violência no trabalho;
(f) doenças relacionadas com o trabalho;
(g) gerenciamento do tempo de lazer versus trabalho e;
(h) excesso de tarefas no trabalho.
 
REFERÊNCIAS:
COSTA, L. F. & BRANDÃO, S. L. (2005). Abordagem clínica no contexto comunitário: uma perspectiva integradora. Psicologia & Sociedade, 17, 33-41.
CUNHA, G. T. A Construção da Clínica Ampliada na Atenção Básica. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2005.
FERREIRA NETO, J. L. Práticas transversalizadas da clínica em saúde mental. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2008, vol.21, n.1, pp. 110-118. ISSN 0102-7972.  doi:
10.1590/S0102-79722008000100014.
LO BIANCO, A. C., BASTOS, A. V. B., NUNES, M. L. T., & SILVA, R. C. (1994). Concepções e atividades emergentes na psicologia clínica: implicações para a formação. Em Conselho Federal de Psicologia (Org.). Psicólogo Brasileiro: Práticas Emergentes e Desafios para a Formação (pp. 17-100). São Paulo: Casa do Psicólogo. PASSOS, E.; BARROS , R. B. de. Clínica e Biopolítica no Contemporâneo. Revista de Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 16, p. 71-79, 2001.
PORTELA, M. A. (2008). A crise da psicologia clínica no mundo contemporâneo. Estudos de Psicologia (Campinas), 25, 131-140.